queridinhos *

quinta-feira, 29 de março de 2012

liberdade *

Amo a liberdade, ela encanta-me, ela fascina-me. Amo ser livre, com isto quero dizer que a minha existência não depende de outro ser, apenas de mim. Que sou um ser independente mas com consciência suficiente para não fazer da minha independência a prisão de outro alguém. Que sou capaz de fazer do meu futuro e da minha vida o reflexo das minhas atitudes ou da falta delas, sem culpar ninguém, sem deixar que os outros interfiram demasiado, mas também não criando um muro que me separe do resto do mundo. (...) Amo a praia e o mar, porque eles são reflexo da minha liberdade. Na praia, a olhar para a imensidão do mar sinto-me verdadeiramente, realmente livre, sinto que a minha capacidade de lutar, de viver, de seguir em frente, de ser feliz, se ser eu mesma, de ser livre é igual ao número de gotas do oceano e dos grãos de areia do areal, sinto que sou capaz de tudo, sinto que tenho o mundo na mão. (...)  O meu rosto reflecte-se na água límpida, os meus cabelos voam ao sabor do vento, o cheiro a maresia acalma-me e os meus pensamentos vão muito além daquilo que os outros julgam, sim ali naquele lugar solitário e apaixonante eu sento-me na areia e inúmeras recordações me vêm à cabeça, a saudade escorrega-me pelos olhos, os sentimentos ficam à flor da pele, e aí eu vejo o quão sou livre, o quão a vida é complicada e amarga, mas também o quão eu sou forte para puder lutar por mim e pelos que amo, se sou forte o suficiente para combater a complicação e a amargura que esta vida tem, e sim eu descubro que sou, descubro que sou capaz de tudo aquilo que eu quiser, pode ser que eu nem sempre vença, que nem sempre saia feliz ou sem ser magoa, que nem sempre saia gloriosa, porém devo tentar, porque se eu não tentar acabarei sempre derrotada, sairei sempre triste e magoada, perderei eternamente e praticamente não viverei, estarei presa a uma tristeza inconsolável e a minha vida deixará a liberdade para trás e continuarei o meu percurso obriga a ser uma pessoa infeliz e solitário. E eu, eu não quero isso, e exactamente por essas razões é que lutarei com todas as minhas forças pelo que quero, pelo que preciso para ser uma pessoa concretizada e completa. (...) Queres liberdade? Então não te prendas às memórias do passado, nem ao medo do que virá futuramente, vive intensamente o presente, faz tudo o que achares que deve ser feito, faz tudo o que te faz bem sem medos, e caso dê errado tenta de novo sem mágoa. (...) SÊ LIVRE, SÊ TU MESMO(A).

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