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Vivo num mundo tão pequeno e tão grande ao mesmo tempo. Parece pequeno quando o comparo com os meus sonhos e quando procuro nele tudo o que quero para mim. Por outro lado, parece tão grande quando olho para o horizonte e vejo a sua imensidão. (...) Vivo da liberdade do meu pensamento e das minhas acções. Nunca gostei de me sentir limitada, muito menos aprisionada. Nunca gostei que me impusessem limites para nada, e tantas vezes é frustrante ter que entender que eu tenho limites, que existem coisas que eu nunca atingirei, não porque não tentei, mas sim porque vai muito para além daquilo que é possível para mim.(...) Preciso de espaço, um espaço para mim, onde possa expandir os meus pensamentos e ser eu mesma, sem interrupções, sem limitações, sem mais ninguém do meu lado. Preciso de entender a que limitações estou disposta. Preciso de entender o que realmente é adequado para mim, aquilo que realmente tem importância, aquilo que me faz bem, aquilo/aqueles por quem estou disposta a limitar-me ou a ultrapassar limites, aquilo que realmente merece o meu esforço. (...) A partir de hoje serei dona de mim mesma, sem ninguém para dar opinião, farei tudo o que quiser e mostrarei quem realmente sou, quanto ao resto, aquilo que me aprisionava, me impedia de seguir em frente e não me deixava ser eu mesma, bem isso é passado.