queridinhos *

quarta-feira, 25 de abril de 2012

promessas para quê ?

Não sei se ainda te lembras, pois o mais provável é que não, porém um lembro-me, lembro-me como se fosse hoje. Foram dias e dias de conversas sem fim, e nelas existiam inúmeras promessas. Promessas de um amor incondicional, promessas de um amor que seria para sempre, promessas de que seriamos eternamente um só, promessas de que eu era tudo, promessas de que nunca me irias esquecer, promessas de um futuro idealizado e imaginado por nós. No entanto, foram promessas falhadas, promessas que não foram, nem serão cumpridas. (...) Fizeste-me acreditar no amor, fizeste-me ver para além daquilo que é visível aos olhos dos outros, fizeste-me sonhar com um futuro a teu lado, iludiste-me para mais tarde me desiludires e destruíres; destruíste tudo aquilo em que eu acreditava, destruíste parte da minha vida. (...) Hoje direi com toda a certeza que o dia 15 de Fevereiro de 2012  foi o pior dia da minha vida, sim é aquilo que pensas, foi exactamente neste dia, uma quarta-feira, em que tu conseguiste que tudo desabasse. (...) Desde aí passaram-se 2 meses e 10 dias de completa tristeza, de revolta, de solidão, de saudade, de medo, de angústia, de mágoa, de desilusão, de mentira; passei todo este tempo a mostrar uma felicidade que não tenho, a sorrir quando tu não me sais da cabeça e o meu coração dispara cada vez que o meu olhar sente a tua presença. (...) Sinto-me arruinada, extremamente perdida, sinto que estou a andar em círculos, sinto que por mais que tente não te vou conseguir esquecer. (...) E em momentos como este em que a saudade bate mais forte, ela transborda pelos olhos, e o meu mundo, bem esse escorrega-me das mãos como água. (...) Sabes o que é ter de escrever para nos sentirmos melhor? Sabes a dor que é não ter do nosso lado a pessoa que amamos? Sabes o que é querer fugir porque parece que tudo está errado, pelo simples facto de nenhum dos meus momentos ser partilhado contigo? Não, não sabes. Não sabes porque não te interessa, não sabes porque não me amas como eu te amo (quer dizer, não me amas de maneira nenhuma), não sabes porque estás muito melhor sem mim, não sabes porque não queres saber.

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