queridinhos *

domingo, 5 de janeiro de 2014

05/01/2014

Hoje é a quinta página de mais um ano. "Ainda não caiu a ficha". Ainda não acredito que 2013 chegou ao fim. Foi o ano mais intenso da minha vida. Durante o ano passado eu amei, amei tanto, amei de uma forma incondicional, eu vivi para esse amor, eu esqueci tudo por um amor, eu mudei por amor, eu dediquei-me tanto a esse amor. Amor esse que morreu, morreu no meu coração e no dele também, espero eu. Eu errei, eu falhei, eu não agi bem, nunca tinha cometido tantos erros na minha vida. Nunca tinha tropeçado tanto, nunca me tinham aparecido tantos e tão duros obstáculos. Eu refiz amizades antigas e construí novas amizades. Algumas delas não resistiram às circunstâncias da vida, mas outras tantas estão fortes e firmes aqui guardadas no meu coração. (...) Vivi tanta coisa má e tanta coisa boa. É uma mistura de sentimentos quando olho para trás. Foram tantos sorrisos e tantas lágrimas, tanta alegria e tanto sofrimento, tanta vitória e tanta perda. Sinto alívio porque sei que todos aqueles obstáculos e sofrimentos são passado e estão ultrapassados, mas com ele eu cresci e me tornei uma pessoa um bocadinho melhor. No entanto esta sensação de dever comprido não apaga a saudades dos momentos, das pessoas, das palavras, dos olhares, dos sorrisos, das borboletas no estômago, dos beijos, dos abraços, dos "gosto muito de ti", das brincadeiras, das gargalhadas, das conversas sem fim tantas vezes sem sentido, do carinho, da amizade, do amor, do apoio, da compreensão. Saudades de um ano que não volta. Saudades de um ano que vivi como se fosse o último da minha vida. Um ano que mais pareceu uma vida. Eu ainda não sei como é que eu consegui fazer e sentir tanta coisa em apenas 1 ano, 365 dias. (...) Depois de toda esta aventura, deste ciclo que teve um fim eu acho que preciso de um ano de paz. Preciso que 2014 seja bem mais calmo. Para eu repor as ideias e as energias. Me dedicar à escola, aos amigos e à família. Construir, quiçá, um relacionamento estável e reconfortante. Emagrecer. (...) Só não me quero nunca me prender ao confortável, ao mais fácil, ao que é mais cómodo. Quero ser eu. Quero correr riscos. Quero viver. Quero sentir. Quero tudo, pelos visto, quero de tudo menos calma. Acho que já estou a sabotar o meu plano "2014, o ano pacífico" mesmo antes do o por decentemente em prática. Na verdade ele nem condiz assim muito comigo. Peço a mim mesmo para viver, ser feliz e lutar por tudo aquilo que quero. Quanto a ti que estás a ler isto, VIVE, VIVE DE VERDADE. Eu posso garantir que vale a pena. Garanto-te que se viveres tu não te vais arrepender.

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