queridinhos *

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

16/01/2014

Vi-te. Há mais de um mês que não te via. Eu sinto saudades nas tantas vezes me lembro de ti. Dói. Dói tanto. Já não te amo, ou pelo menos assim o espero. Segui com a minha vida, mas sinto que me falta algo. Não sinto amor, nem ódio. Não estou magoada, nem quero que voltes. Sinto apenas um vazio que tu já não podes preencher. Nem tu, nem ninguém. (...) Esse vazio enorme que tenho dentro de mim não é mais que um buraco no meu coração, e na minha vida também, que tu deixaste que eu te expulsei da minha vida e tu me obedeceste. Nunca me fazias a vontade, mas houve um dia que foste definitivamente. E eu? Eu choro. Por ti. Pela saudade que ficou quando te foste embora. Pela falta de fazes. Pelas conversas agora inexistente que só tinha contigo. Pela amizade que morreu. Pelo silêncio e monotonia que deixaste ficar. Pela alegria que levaste. Por tudo aquilo que passamos e ficou apenas em memórias. Memórias. Memórias que assombram. Que escurecem os meus dias. Que me fazem arrastar um fardo impossível de suportar. Que me fazem perder o chão. Ultimamente, "perco o chão" muitas vezes. Basta ver-te. Ou lembrar-me de ti. Ou falarem(-me) de ti. (...) Preciso de acabar com tudo isto. Com o vazio. Com a dor que me corrói todos os dias um pouco mais. Acabou. É o fim... Eu preciso deste fim para poder ser feliz de novo.

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