domingo, 6 de abril de 2014
O fim para mim
As lágrimas surgiram contra a minha vontade, mas sei que foi a atitude mais sensata. Doeu. Doeu muito. Muito mais do que aquilo que eu imaginava. Deixei parte de mim na verdade. Foram 3 anos e meio de partilha. De confiança. De brincadeira. De respeito. De amizade. De convívio. De grupo. Mas a confiança acabou. Então, os momentos de partilha escassearam. As brincadeiras perderam a piada. O respeito desvaneceu. A amizade está quase morta. O convívio perdeu o significado. O grupo morreu para mim. (...) Sim. O meu coração ficou apertado. A luz dos meus olhos é agora baça. E tudo o que vivi naquele grupo é como água que foge por entre ao mãos. (...) Guardo o melhor. Os momentos mais bonitos. A partilha de tudo o que fomos. O convívio mais marcante. A brincadeira mais intensa. O abraço mais verdadeiro. A ajuda mais generosa. Os acampamentos que mudaram a minha forma de ser e de pensar. (...) Custa-me deixar todos aqueles que me ajudaram neste percurso e aos quais vou decepcionar, mas eu não gosto de fachada e por isso pus um ponto final em toda esta história. Fechei um capítulo. Escrevi a última folha do diário.
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